terça-feira, 30 de março de 2021

Covid-19: Como o isolamento social influencia a saúde mental infantil

Para as crianças, adaptar-se ao cenário de isolamento social exigido pela pandemia do novo Coronavírus pode ser difícil. A vida seguia seu percurso normal, mas, de repente, tudo mudou. Uma nova rotina, sem escolas, creches, sem contato com os colegas, sem passeios chegou e trouxe à vida de todos, especialmente dos pequenos, muitas mudanças e adaptações.


Como o isolamento social influencia a saúde mental infantil

A saudade do mundo de antes, difícil, mas conhecido, do contato físico acompanhado de beijos e abraços que não traziam o temor e o medo. A rotina dos coletivos escolares, das festas de aniversários, dos almoços e reuniões familiares, tudo isso teve que dar lugar ao distanciamento social, necessário para conter a propagação do inimigo invisível e pouco conhecido. Existem diferentes percepções sobre esse período de desafios, o que torna ainda mais importante o convite para pensar, ouvir e falar com empatia e respeito, principalmente com as crianças.

Para explicar esse momento de transformação carregado de sentimentos e expressões na vida dos pequenos, a médica pediatra e terapeuta de família na Coordenação Técnica de Saúde Mental do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Maria Martha Duque de Moura, foi convidada.

As crianças precisam ter ciência de tudo que está acontecendo?

As crianças têm o direito de saber e acompanhar o que está acontecendo. Os adultos devem achar a dose, a quantidade de informações e evitar sobrecarregá-las. É importante filtrar e limitar a avalanche de notícias que chegam em nossas casas todos os dias, além de escolher fontes seguras e confiáveis. Os pequenos também devem ser assegurados de que papai e mamãe estão tomando providencias e vão cuidar do assunto.

Como os pequenos respondem ao estresse que estão sendo expostos?

É natural a nossa estranheza com o “novo normal”, todas as preocupações com contágio, limpeza e prevenção.  Inevitáveis os impactos psicológicos do isolamento na vida das pessoas, inclusive das crianças. Reações de medo de adoecer e morrer, de perder pessoas queridas, com isso, as crianças expressam seu medo através de crises de angústia, irritabilidade, tristeza, alterações do apetite e sono. Ninguém é forte o tempo todo, por isso, é importante respeitar os momentos de tempestade de cada um em casa. Os conflitos interpessoais são proporcionais ao tamanho da tarefa coletiva.

Como o isolamento social impactou no desenvolvimento escolar das crianças?

Os seres humanos aprendem se relacionando com seu entorno. A criança aprende ao explorar o mundo, ao brincar sua realidade. Ainda que a creche e a escola não sejam os únicos espaços de cuidado e aprendizagem, ali encontramos processos sistematizados que pretendem impulsionar a aquisição de conhecimentos. As instituições educacionais promovem também a oportunidade de encontros com os pares, pessoas de idades e momentos cognitivos aproximados. Esses encontros promovem o que o autor Lev Vygotsky chamava de zona proximal de conhecimento, que contribui em muito para o aprendizado. A socialização, o exercício de convívio no coletivo complementa e é consequência preciosa da frequência à escola.

A família pode contribuir para amenizar essa ausência do ambiente escolar?

A falta da escola trará consequências proporcionais a duração deste afastamento, bem como a capacidade do entorno da criança em promover oportunidades de aprendizado e socialização, ainda que, em momentos de pandemia, muitas vezes virtuais. Na família, a convivência entre gerações pode representar preciosos momentos de coeducação. Esse momento excepcional pode, inclusive, afetar positivamente a criança, pois aprendemos muito nesse período, desenvolvemos talentos como criatividade, paciência e flexibilidade. Muitos pais, habitualmente, muito ocupados no dia a dia estão tendo mais tempo para estarem com seus filhos, possibilidade se conhecerem mais e se apoiarem.

Como os pais podem amenizar a angústia dos pequenos e ajudá-los a enfrentar esse período de isolamento social?  

Os pais podem ajudar seus filhos conversando com eles, reconhecendo as dificuldades de todos e assegurando, demonstrando que nós adultos estamos tomando providencias. Explicando, inclusive, que o uso de máscaras, a lavagem das mãos, os cuidados em casa e o isolamento são providências e que as crianças estão fazendo sua parte. Ajudam também criando oportunidades para pequenos grandes trabalhos em casa, como cuidar de encher as garrafas de água da geladeira, ajudar a arrumar o quarto ou preparar a comida da família, molhar as plantas, cuidar dos animais de estimação, entre outros. As crianças devem ser incentivadas a manterem contato frequente com amigos e familiares mediados pelas diversas tecnologias, como WhatsApp, plataformas de reuniões, Skype, etc. Sobretudo aquelas que permitem o contato visual que ampliam as possibilidades de comunicação.

Quando os pais devem procurar ajuda de um profissional para intervir no comportamento da criança devido ao isolamento social?

Ninguém é forte o tempo todo. Todos temos nossos momentos mais difíceis e estes precisam ser respeitados. Por vezes, os conflitos interpessoais transbordam nossas possibilidades naquele momento e a busca de ajuda pode ser norteada pela intensidade das reações, dos sintomas e sua duração. Vale estimular cada membro da família a observar sua necessidade. A companhia de um profissional da psicologia pode ser uma das providências tomadas pelos adultos responsáveis. Em momento de pandemia, o desafio das terapias on-line, até de crianças pequenas se agrega. Ainda que virtualmente. O importante é a qualidade dos encontros e, felizmente, podemos contar com a tecnologia.

Nesse momento de isolamento, tanto os adultos quanto as crianças estão expostos a uma grande carga de estresse emocional. Isso, muitas vezes, acaba acarretando impaciência e gerando violência intrafamiliar infantil. Como isso pode ser evitado?

Sim, ninguém é perfeito nem está bem todo o tempo. É necessário, ao meu ver, muita compaixão com a gente e com o outro. Reconhecer que passou da medida e conversar.
O isolamento social na pandemia aumentou o convívio em casa, diminui as possibilidades de suporte comunitário, de parcerias com creches e escolas no cuidado com as crianças. As preocupações dos adultos com a garantia da subsistência, com as perdas financeiras, aliada ao aumento do consumo de álcool e outras substâncias podem contribuir com a violência intrafamiliar, entendida como moral, física, sexual, ou mesmo falta de cuidado (privação ou abandono). Nesses casos, as redes de atenção psicossociais podem ser acionadas. As parcerias intersetoriais (saúde da família, serviço social e escola) podem, inclusive, cuidar ativamente de crianças em situação de maior risco, com histórico de violência intrafamiliar.

Os que os pais podem fazer para conciliar tarefas domésticas, trabalho home office, cuidado com as crianças e manter o equilíbrio emocional?

Algumas dicas preciosas podem ajudar: Criar rotinas semanais nos dão maior sensação de autocontrole.  Contar o tempo e usar calendários são referências, desenvolver estratégias de cuidados da casa e de si e os exercícios físicos regulares trazem disposição. Manter contato com sua rede sócio afetiva é fundamental. Felizmente, muitas vezes é possível contar com a tecnologia para ajudar, falar por vídeo, até diariamente, nos dá sensação de pertencimento e nos ancora. Também imaginar-se lá fora, com os amigos e fazer planos de futuros possíveis, ainda que com cuidados, nos alimenta para enfrentar as dificuldades do hoje.

Vai passar!

Por Suely Amarante

quinta-feira, 11 de março de 2021

ALERTA: "RELACIONAMENTO SUGAR", Sua filha ou filho podem estar embarcando neste caminho desconhecido sem você perceber !!!



 Uma nova forma de relacionamento criada pelos americanos e muito comum na Europa, chegou ao Brasil e vem crescendo em adeptos, baseado na "relação" entre um homem adulto "endinheirado" e uma "jovem" sonhadora, traz caminhos duvidosos e perigosos que podem travestir atos de pedofilia mascarado de relacionamento moderno. A leitura merece muita atenção e cuidado redobrado de pais e responsáveis com o acesso dos filhos a certos conteúdos e sites de internet...

RELACIONAMENTO SUGAR, A ORIGEM

O Sugar Dating ou relacionamento Sugar, foi criado pelos americanos há mais uma década, mas nos últimos anos, criou-se um mercado em torno de pessoas que buscam um relacionamento benéfico para ambos, onde dinheiro não é um tabu. Diversos sites de relacionamentos especializados no segmento surgiram, prometendo efetividade e benefícios para ambas as partes. No Brasil, a Rede Social, Universo Sugar, promove a união exclusivamente entre os Sugar Daddies e as Sugar Babies.

RELACIONAMENTO SUGAR, O SEU SIGNIFICADO

Relacionamento Sugar ou Sugar Dating— significa “namoro de açúcar” – muito comum na Europa e nos Estados Unidos, o estilo de relacionamento ganha o mercado brasileiro através dos sites de encontros sugar – O Universo Sugar é uma Rede social que une homens endinheirados e mulheres neste relacionamento moderno.

RELACIONAMENTO O QUE É

Um estilo de relacionamento com características da hipermodernidade, pois, é explicitamente baseado em interesse, de ambas as partes. Os dois devem obter ganhos. Cada um define seus objetivos dentro do relacionamento sugar. Desde que tudo esteja alinhado entre os dois. As Sugar Babies (mulheres), desfrutam dos benefícios do estilo de vida de homem maduro, rico e bem-sucedido. Já os Sugar Daddies, têm o prazer de estar ao lado de uma mulher jovem e atraente. As vantagens de um relacionamento sugar, é que além dos ganhos materiais e estilo de vida que um homem bem-sucedido propõe para as mulheres, as sugar babies podem contar com benefícios a longo prazo, como por exemplo, a orientação profissional, Network e consultoria de carreira, e suporte para realização de projetos de vida.

“CONTRATO DE AFETO”

No Universo Sugar brasileiro a relação surge com o propósito de suprir as necessidades pessoais entre Sugar Babies e Sugar Daddies. Uns buscam preencher as necessidades afetivas de companhia, carinho, atenção e amizade. Outros estão à procura do consumismo, segurança ou um patrocínio / suporte para realizar um sonho. A união mediada pelo site é, de certa forma, tratada como um “contrato de afeto”.

 O QUE É UM SUGAR DADDY, E SEU SIGNIFICADO

 Sabe o que é um Sugar Daddy, e seu significado? O Sugar Daddy é definido como um homem maduro, rico e bem-sucedido, normalmente entre 35 e 60 anos de idade. Se relacionam com mulheres jovens e atraentes e patrocinam um estilo de vida de luxo para elas. 

São homens generosos, e gostam de cobrir suas parceiras com presentes e viagens. Quanto ao significado da palavra Sugar Daddy: Sugar, é açúcar em inglês. Daddy, é papai— são duas palavras que, juntas, apresentam o termo “Sugar Daddy”,  que representa a figura de homem que se dispõe a “bancar” suas companheiras. Além de presentes, eles patrocinam um projeto pessoal ou profissional, muitos financiam até estudos para suas parceiras.

Quer saber como surgiu o termo Sugar Daddy?

Origem do termo Sugar Daddy– O termo Sugar Daddy não é novo. A expressão “Sugar Daddy” surgiu em 1908, com o casamento de Adolph Spreckles, de 51 anos, herdeiro de uma fábrica de açúcar, com a jovem de 27 anos, Alma de Bretteville, que o chamava pelo termo (que em português significa “Papai de Açúcar), desde então, os americanos o adotaram para classificar como patrocinador e patrocinada em termos morais e sociais.

Nos últimos anos as relações tradicionais têm se revolucionado, dando lugar a novos tipos de relacionamentos, como o amor livre, relacionamento aberto, poliamor e também o relacionamento Sugar.  Onde existem dois protagonistas: O Sugar Daddy e a Sugar Baby.

A diferença entre esse tipo de relação e as relações tradicionais está no imediatismo das condições acordadas. Os casais que aderem a esse tipo de ralação, ficam totalmente cientes do seu papel e das expectativas do parceiro. Para a relação funcionar, o Sugar Daddy deve ser generoso financeiramente com a sua Sugar Baby, enquanto essa será sua companheira.

O QUE É UMA SUGAR BABY, E SEU SIGNIFICADO

O que é uma Sugar Baby, e seu significado.  Sugar Babies são mulheres jovens e encantadoras que buscam viver as melhores experiências da conquista e do romance, fazem questão um belo presente, viagens e uma vida confortável sem preocupações. Elas buscam sucesso pessoal e profissional e não aceitam menos do que merecem.

Uma Sugar Baby desfruta de bons momentos ao lado de um Sugar Daddy, vivendo momentos únicos e inesquecíveis, regados de carinho, bom gosto e qualidade de vida.

A Sugar Baby escolhe se relacionar com homens mais velhos, ricos e bem-sucedidos, para desfrutar do estilo de vida sugar que um  relacionamento sugar  pode lhe propor.

O relacionamento sugar é por parte dos homens a companhia das mulheres mais jovens. E por parte delas, os mimos, o apoio financeiro e/ou emocional. Não devemos esquecer que dentro desse Universo Sugar quem conduz a relação é a mulher. Se ela se portar como uma mercadoria, ela será tratada como tal. Porém, se ela se mostrar companheira, e souber conquistar a confiança do Sugar Daddy, ela poderá ter muito mais que mimos.

* Texto extraído de um site de encontros para o relacionamento sugar.

Por LINCOLN CARVALHO, Consultor, Assistente Social e Conselheiro Tutelar.


terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Crianças e adolescentes representam pelo menos 63% das vítimas de estupros no Brasil

 09/09/2020 - Márcia Rosa/Governo do Tocantins


A cada oito minutos, um estupro é cometido no Brasil. É o que as estatísticas divulgadas pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) revelam. São pelo menos 180 casos todos os dias, sendo que 63% das vítimas são crianças e adolescentes; e 75% delas conhecem seus agressores. Somado a isso, outro dado alarmante vem do Fórum Brasileiro de Segurança Pública: mais de 20 mil meninas, com menos de 15 anos, ficam grávidas e a taxa de mortalidade para a faixa, entre 15 e 19 anos, é superior a 43%.

O que se observa é uma junção de fatores que comprometem a sexualidade infantojuvenil, que deveria ser protegida em toda sua efetividade como dever da família, da sociedade e do Estado, conforme consta no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Esses números podem ser ainda maiores, pois, de acordo com o MMFDH, nos casos de abuso sexual, por exemplo, para cada caso notificado, há 20 que não são informados.

Diante desses números, a Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju) alerta para os impactos desses crimes na vida de crianças e adolescentes e reforça ações estratégicas voltadas para prevenção e identificação precoce destes casos nos âmbitos das políticas públicas de enfrentamento e combate ao estupro.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

O papel da Educação na erradicação do trabalho infantil

Por: 

Denise Cesario*

"Imenso é o desafio da Educação brasileira e seus profissionais no combate ao trabalho infantil: identificar e notificar os casos, sensibilizar as famílias e a comunidade, manter o interesse das crianças e dos adolescentes na escola e somar esforços com a rede de proteção social", afirma Denise Cesario.

No processo de educar o ser humano, leva-se em consideração a Educação familiar, onde são transmitidos os valores e costumes daquele núcleo, e a Educação formal, responsável por transmitir os ensinamentos curriculares, desenvolver competências e promover o desenvolvimento pessoal e social. A evolução da espécie Homo sapiens ocorreu dada a sua diferenciada capacidade cognitiva, que possibilitou superar todos os obstáculos durante a Pré-história e tornar-se a espécie humana mais hábil no processo evolutivo.

Dando um salto histórico, na era contemporânea, especialistas e estudos comprovaram que as nações preocupadas com seu desenvolvimento econômico, devem investir desde a Primeira Infância na Educação de seus cidadãos. Do mesmo modo, a neurociência e a economia já atestaram os resultados significativos em pesquisas cognitivas e na economia aferida no investimento realizado em Educação por indivíduo x redução do custo social.

O desenvolvimento pessoal, econômico, social e civilizatório, estão relacionados às oportunidades educativas e para as populações mais pobres, a educação é a única maneira para se romper o ciclo de exclusão social e de violação de direitos.

Assim, para que todos continuemos progredindo, a fim  de mudar a realidade drástica a que muitas famílias brasileiras pobres e extremamente pobres vivem, é preciso priorizar a Educação de qualidade como política estruturante e investir na Educação Integral das crianças pequenas e no Ensino Profissionalizante, se quisermos gerar oportunidades e romper o ciclo vicioso entre pobreza e trabalho  precoce. Afinal, a relação escola x trabalho infantil é perversa para as crianças e adolescentes pobres, cujas famílias contam com a renda deles para a sobrevivência e vislumbram a atividade laboral como uma proteção contra o envolvimento com a criminalidade, reforçando mitos de que o trabalho precoce deve ser imposto às populações mais vulneráveis.

A realidade, contudo, mostra o oposto: quanto mais cedo se trabalha, menor é a possibilidade da criança ou adolescente de mudar sua estória, trajetória de vida e alterar o padrão econômico do seu grupo familiar. O trabalho infantil traz inúmeros prejuízos ao  desenvolvimento do ser humano e conciliar a atividade laboral com os estudos é tarefa impossível e que resulta na evasão escolar, pois as atividades realizadas nessas circunstâncias estão, em maior parte, entre as piores formas de trabalho disponíveis e inseridas nas categorias insalubres, penosas e perigosas.

Imenso é o desafio da Educação brasileira e seus profissionais no combate ao trabalho infantil e requer a articulação de vários agentes e iniciativas: identificar e notificar os casos, sensibilizar as famílias e a comunidade, manter o interesse das crianças e dos adolescentes na escola e somar esforços com a rede de proteção social. Desafio maior ainda é o do País em colocar a Educação como uma prioridade, com contínuo e adequado investimento em infraestrutura, insumos pedagógicos, formação e valorização salarial dos profissionais. O desafio de fazer entender a Educação como ferramenta na transformação da vida de  milhares de crianças, adolescentes e suas famílias, classificadas na pirâmide social brasileira como pobres e extremamente pobres e assegurar a elas um dos direitos fundamentais mais significativos na evolução da espécie humana – o de aprender.

Na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas (ONU), as nações signatárias devem focar em prioridades para transformar o mundo.  Não por acaso, entre seus objetivos estão: assegurar a Educação inclusiva e de qualidade, com oportunidades de aprendizagem para todos (as) e gerar crescimento econômico com emprego pleno e trabalho decente para promover a justiça social.

*Denise Cesario é socióloga, especialista em direitos da Infância e Adolescência e MBA em Gestão de Projetos Sociais pela ESALQ,  da Universidade de São Paulo (USP). Atuou nas áreas da assistência social e Educação no setor público e privado. Trabalhou na Fundação Abrinq por 18 anos, se aposentou em abril/2019 como Gerente- Executiva.

[Fonte: Estadão

Tags: 

  • Direitos Humanos
  • ECA
  • Educação
  • Políticas Públicas
  • Trabalho Infantil

Participação e entrevista no Programa Exporte Vale, contei toda a história do Conselho neste programa !!!

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