No dia 31 de outubro, estive na Escola Frutuoso Pereira de Moraes
falando aos alunos do 3° ano sobre minhas experiências profissionais,
junto com outros convidados ... Foi uma grande satisfação contribuir com
o processo educacional destes bons alunos... Agradeço aos alunos do 1°
semestre de Pedagogia da Univesp Cajati pelo convite e pelo lindo projeto desenvolvido !!!
segunda-feira, 13 de novembro de 2017
quarta-feira, 1 de novembro de 2017
Sempre aprimorando, agora sou também Palestrante Odac
No dia 21 de Outubro na Câmara de Vereadores de São Paulo , após seletivas, testes de câmera, e comprovação de documentos , fui habilitado Palestrante Odac - Organização do Aluno Consciente, sempre com o intuito de aprimorar e qualificar cada vez mais minhas atividades.
“Se Sujar” Educa: o que as crianças aprendem se sujando?
Por: Toda Criança Pode Aprender
Alguns adultos ficam muito ansiosos quando percebem que as crianças estão em contato com a sujeira. Isso pode derivar de uma preocupação com a saúde dos pequenos. Entretanto, conforme apontamos aqui, médicos, pediatras e outros especialistas indicam que ambientes com algum grau sujeira são importantes para que a criança crie anticorpos e fortaleça seu sistema imunológico.
Mas para além dessa vantagem para o organismo, o que mais será que as crianças desenvolvem quando se sujam?
Um dos primeiros contatos que temos com o mundo é por meio do tato. Levar objetos à boca, manuseá-los e movimentar-se no espaço são formas de exploração que permitem que a criança comece a assimilar aquilo que está à sua volta. Essas sensações corporais são registros fundamentais que darão base para que o pensamento se torne cada vez mais sofisticado e também para a construção da identidade.
A intensa aproximação com o ambiente muitas vezes resulta em sujeira! Afinal, como morder uma fruta suculenta sem se lambuzar? Como brincar na areia do parque sem encardir as roupas e as mãos? Como pintar e desenhar sem manchar a camiseta?
Se sujar é também uma consequência de explorar diferentes materiais e descobrir como se comportam. Os líquidos se espalham rapidamente, escorrem, espirram. Os sólidos não, mas podem liberar algum tipo de resíduo ao serem tocados ou esfregados. Certas misturas são mais pegajosas e grudentas do que outras. Alguns alimentos e bebidas mancham, outros não. Certos pigmentos podem deixar marcas permanentes, outros saem facilmente. E assim por diante!
Todas essas percepções cotidianas ajudam a criança a compreender como o mundo funciona, como as substâncias interagem e de que maneira podem reagir a elas no espaço. Assim, aos poucos ela aprende, por exemplo, que precisa manusear com cuidado um recipiente com tinta para não derrubá-lo e que a água que cai no chão evapora e seca depois de um tempo.
Essas experiências vão refinando sua motricidade e ensinando que tipo de força e movimento precisam ser aplicados em que situações. Além disso, elas possibilitam que a criança entre em contato com as ideias de “destruição” e “criação”, “permanente” e “efêmero”. A construção desses conceitos ajuda a elaborar não só as situações concretas percebidas em relação aos materiais e aos objetos, mas também às vivências afetivas.
Vale ressaltar também que a sujeira e a higiene estão relacionadas à liberdade e ao cuidado com o próprio corpo e que encontrar, com auxílio dos mais velhos, um modo de equilibrar esses aspectos faz parte da aprendizagem e da elaboração da autoimagem da criança.
O papel dos adultos é o de potencializar as oportunidades para que a criança explore o mundo e se desenvolva, tomando os cuidados necessários para que ela não se coloque em risco. Assim, permitir que os pequenos se sujem é algo que faz parte do cotidiano.
Considerando a importância que essas interações têm na infância, a equipe do Toda Criança Pode Aprender desenvolveu um aplicativo chamado Apprendendo, que dá aos adultos algumas dicas e sugestões de como aproveitar os momentos da rotina para favorecer as aprendizagens infantis. Baixe gratuitamente em seu dispositivo móvel de sistema Android ou iOS!!
*O blog Toda Criança Pode Aprender, que nasceu em 2013 de um compromisso com a Clinton Global Initiative, oferece um conjunto de reflexões e exemplos de como as crianças demonstram cotidianamente o quanto já sabem e se perguntam sobre o mundo ao seu redor. Por meio de referências concretas, o projeto visa abrir o olhar dos adultos para o fato de que a aprendizagem é um processo contínuo que permeia todos os momentos da vida de toda criança e pode ser potencializado pelos adultos com os quais convivem por meio da promoção de interações significativas com o universo que a rodeia.
[Fonte: Toda Criança Pode Aprender]
O poder da escuta durante o atendimento de vítimas de violências
Uma das grandes contribuições da Lei que garante a Escuta Protegida é a preocupação com a voz das crianças e dos adolescentes vítimas de violências sexuais. Métodos como o depoimento especial e a escuta especializada, por exemplo, foram implementados durante o atendimento para tornar esse processo menos doloroso e complicado.
Para entender esses e outros benefícios, conversamos com a psicanalista Graça Pizá, pesquisadora da área de violências sexuais contra crianças e adolescentes e produtora do filme afetosecretos (2009), que teve apoio da Childhood Brasil.
Você já ouviu falar sobre a escuta psicanalítica? Saiba mais:
1) O que é a escuta psicanalítica? Qual a relação dela na escuta forense?
Esse tipo de escuta pressupõe, primeiramente, um psicanalista capacitado a tratar a vítima com intenção de tratamento. Seu objetivo será sempre eliminar ou diminuir o sofrimento de uma angústia por meio da identificação de sinais de abuso. Assim, a escuta psicanalítica é uma proposta de intervenção profissional no sofrimento causado pela violência sexual.
A escuta forense, por sua vez, não configura um tratamento, mas é direcionada ao ocorrido e busca a voz da criança, que tem valor. Para um atendimento aprofundado, é importante que os dois tipos aconteçam em conjunto.
2) Qual o grande benefício proporcionado pela escuta psicanalítica durante o atendimento de vítimas de violência sexual?
Em casos de violência sexual, é importante que a criança seja acolhida em ambientes especiais. E isso é previsto pela implementação dos Centros de Atendimento Integrado, locais que fazem uso das escutas forense e psicanalítica. Acredito que o uso conjunto desses dois métodos seja o grande benefício proporcionado pelos psicanalistas durante o processo de atendimento.
3) A escuta psicanalítica ajuda a suavizar os traumas e sofrimentos causados pela violência sexual?
Com certeza, afinal a vantagem desse tipo de escuta é que o psicanalista seja especializado em encontrar sinais e signos que a criança abusada transmite durante uma conversa, por exemplo. O profissional sabe identificar quando a vítima está vivendo uma experiência adulta em um corpo de criança e esse é o primeiro passo para poder ajudá-la.
É importante que a criança consiga expressar o que está sentindo, seja por palavras ou sinais. Durante o depoimento, esse tipo de escuta voltada para a vítima traz muitos benefícios.
Fonte: www.childhood.org.br
Atiramos para todos os lados e seguimos errando no ensino médio
Por: Érica Fraga
Um estudo divulgado nesta semana atribui estatísticas sólidas a uma de nossas maiores catástrofes: o afastamento dos jovens da escola.
A pesquisa conduzida por Ricardo Paes de Barros, economista-chefe do Instituto Ayrton Senna e professor do Insper, revela que o número de brasileiros de 15 a 17 anos –faixa etária compatível com o ensino médio– soma 10,3 milhões.
Desse total, 2,8 milhões perdem o rumo da escola por variados motivos.
Parte significativa (1,5 milhão) nem chega a se matricular no início do ano, outra parcela (700 mil) para de frequentar as aulas antes do fim do período letivo e outra fatia (600 mil) é reprovada por faltas.
O pesquisador não inclui na conta outros 600 mil que repetem por baixo desempenho, o que não necessariamente inclui desengajamento, embora ele possa ser a –ou uma– causa da dificuldade de aprendizagem.
O estudo –que, além de Insper e Instituto Ayrton Senna, teve apoio da Fundação Brava e do Instituto Unibanco– elenca as inúmeras possíveis causas do afastamento do jovem.
Muitas podem soar como obviedade, mas normalmente não povoam nossas análises sobre o tema, que tendem a focar excessivamente a falta de qualidade do ensino.
A dificuldade da escola em ser atrativa repele o adolescente. Essa é uma das pautas urgentes da educação brasileira.
Há outros motivos pessoais e sociais, porém, que se interpõem entre o jovem e a escola e também precisam ser considerados e atacados. A lista é longa e inclui gravidez precoce, violência, necessidade de trabalhar, distâncias longas a serem percorridas, baixa resiliência emocional.
São problemas muito mais próximos de famílias de baixa renda, que, ao afastar o adolescente da escola, contribuem para perpetuar sua situação de pobreza.
A pesquisa de Paes de Barros tenta dimensionar os variados custos do problema para os jovens em nível pessoal (como menor renda futura devido à baixa escolaridade) e para a sociedade.
A evasão e a repetência fazem com que os recursos usados para manter uma criança na escola precisem ser integralmente desembolsados novamente, não raro mais de duas vezes.
Há ainda os custos associados às consequências negativas da formação educacional precária, como a maior probabilidade de envolvimento com violência.
Falei um pouco neste espaço sobre essas questões, em novembro do ano passado, quando escrevi sobre os resultados então preliminares das investigações de Paes de Barros nesse sentido.
Mas outro aspecto muito interessante que a pesquisa recém-divulgada traz à tona é a mobilização que já existe para tentar combater esse problema.
Os autores do estudo fizeram um mapeamento detalhado de mais de cem iniciativas adotadas –entre diferentes Estados ou pelo governo federal– para atacar diversas causas do baixo engajamento juvenil com a escola no Brasil.
O fato de não estarmos de braços cruzados é um alento.
O difícil é entender por que, a despeito dos esforços, estamos estagnados em relação ao aumento das matrículas dos jovens nas escolas, o que tem feito com que 74% dos países avancem mais rapidamente do que o Brasil rumo à universalização nessa faixa etária.
Uma pista talvez passe por não termos ainda uma cultura consolidada de avaliar os resultados das políticas que elegemos e implementamos.
Sem uma maior clareza sobre a eficácia das diversas iniciativas que consumem recursos públicos e privados em prol da educação, será difícil identificarmos quais delas deveriam ser ampliadas, copiadas e aprimoradas.
Se parte dos recursos investidos no combate à evasão juvenil escolar estiver indo para o ralo empurrada por resultados nulos, a conta do desperdício só aumentará.
*Érica Fraga é jornalista com mestrado em Economia Política Internacional no Reino Unido. Venceu os prêmios Esso, CNI e Citigroup. Escreve sobre educação, às quartas, na Folha de S. Paulo.
[Fonte: Folha de S. Paulo]
segunda-feira, 14 de agosto de 2017
Palestra no SENAC Registro
No dia 07/08 estive ministrando palestra aos alunos do Curso de Educador Social no Senac da cidade de Registro/SP, foi um dia bastante proveitoso e ao mesmo tempo muito prazeroso poder contribuir na formação de novos agentes da área social, futuros profissionais, que tenho certeza, farão toda a diferença !!!






quarta-feira, 2 de agosto de 2017
Educação inclusiva é para todos !!!
Por:
Gabriel Limaverde*
Cada estudante é único e, por isso, diferente. Tem uma trajetória de vida, preferências, um jeito específico de aprender, dificuldades, facilidades. Essa é a premissa básica da educação inclusiva: todos os alunos, com ou sem deficiência, são diferentes. Por isso é que se diz que, nessa perspectiva de educação, a palavra-chave é a diversidade. A deficiência é apenas uma característica, entre tantas outras, que diferenciam os alunos uns dos outros.
Para a professora Maria Teresa Mantoan, da Unicamp, autora de Inclusão Escolar — O que é? Por quê? Como Fazer?, a escola inclusiva tem como paradigma a diferença. Isto é, parte do princípio de que todos os estudantes são diferentes entre si, e que, portanto, as relações, tempos e currículos devem ser construídos de forma a atender a todos os estudantes em sua especificidade, seja ela “laudável” (isto é, passível de ser determinada em um laudo médico) como deficiência ou não.
A escola não inclusiva, ao contrário, tem como paradigma a igualdade. Ou seja, parte do princípio de que os estudantes são iguais entre si, e que os que apresentam variações exageradas devem ser tratados separadamente ou, simplesmente, excluídos da comunidade escolar. Esta escola trabalha com a idéia de estudante-modelo: um ideal de aluno com o qual todos devem parecer-se, exigindo que aprendam as mesmas coisas, da mesma forma e ao mesmo tempo.
É claro que, para atender com qualidade um estudante com deficiência, algumas adaptações são necessárias. Desde adaptações arquitetônicas (construção de rampas, aplicação de piso tátil, comunicação visual em braille, etc.), passando por mudanças nas práticas de ensino, até a abertura de salas de Atendimento Educacional Especializado (AEE), são muitas as adaptações que a escola deve fazer. O fundamental a entender é que uma escola de qualidade é aquela que se abre para o atendimento dessas especificidades, incluindo aí ajustes na metodologia de ensino, avaliação e expectativas para as demandas de cada um, beneficia todos os estudantes, e não só os com deficiência. Em poucas palavras: as demandas das pessoas com deficiência melhoram a qualidade da escola como um todo, para todos.
O paradigma da inclusão escolar reflete uma longa história de luta das pessoas com deficiência, estudiosos do tema e ativistas da causa. As escolas brasileiras, especialmente as públicas, vivenciaram pelo menos três fases no que se refere ao atendimento de estudantes com deficiência. O infográfico abaixo ilustra essas fases.

O primeiro momento foi o da segregação. Nesse modelo, as escolas nem sequer chegavam a receber os estudantes com deficiência, uma vez que eles eram encaminhados a instituições especializadas, como APAEs e AACDs.
Em seguida veio a era da integração. Foi nesse momento que se criaram as “classes especiais”, nas quais os estudantes com deficiência, e somente eles, eram atendidos.
Em meados dos anos 2000, começa a chegar às escolas a idéia de educação inclusiva. Com isso, supõe-se que o ambiente escolar deve ser um espaço de convívio para todos os estudantes, e consequentemente o currículo, as práticas de ensino e os espaços físicos devem se adequar às diferenças. Como cada estudante traz suas especificidades, a escola se transforma um pouco cada vez que um novo aluno é matriculado, tenha ele deficiência ou não. Mas o paradigma da inclusão, que marca o momento atual, não é ainda uma efetividade, representando mais uma direção para a qual trilhar. Aqui, diferença e deficiência são características que beneficiam rotinas, clima e cultura escolar como um todo.
Os paradigmas adotados nas escolas refletem transformações na legislação brasileira. Em 1999, no texto da Política Nacional de Integração de Pessoas com Deficiência, por exemplo, a pessoa com deficiência era definida como alguém que tinha uma “perda ou anormalidade que gera incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano”.
Em 2015, a Lei Brasileira da Inclusão (LBI) deixa clara a mudança paradigmática no entendimento da inclusão. No texto, pessoas com deficiência são entendidas como “aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas” (grifo meu).
Nesse novo entendimento, a pessoa com deficiência deixa de ser “anormal” ou “especial”, e passa a ser vista como cidadã como qualquer outra. A grande novidade é que a responsabilidade de derrubar as barreiras que impedem a participação dessas pessoas é da sociedade (que, diga-se, foi quem as construiu), e não das pessoas com deficiência. Como diz a professora Selene Penaforte, do Ceará: “Quanto menos a escola for deficiente, menos também os estudantes serão deficientes”.
A LBI faz um convite a toda sociedade, pessoas com e sem deficiência, para a construção de uma sociedade brasileira mais equânime e ciente do valor de sua diversidade. As demandas da educação inclusiva fazem um convite às comunidades escolares para a construção de uma educação que melhor atenda às demandas únicas de cada um de seus estudantes. Vamos responder a esses convites?
*Gabriel Limaverde é especialista em gestão das diferenças, filósofo e mestre em educação e ética. Viveu por mais de dez anos em Moçambique, onde trabalhou como educador e gestor de projetos educacionais. Atualmente integra a equipe de ‘Educação e Cultura da Infância’ no Instituto Alana.
[Fonte: Conexão Planeta]
segunda-feira, 19 de junho de 2017
A educação dos filhos e a Bíblia !!!
Os dias atuais são assuntos comum as famílias, também são comuns os repetidos discursos da maioria dos pais elencando sua lista de dificuldades na criação adequada dos filhos, muitos põe a culpa nas leis modernas que dão muita liberdade e muitos "direitos" aos infantes, outros dizem que os tempos mudaram e que hoje é impossível ensina-los corretamente, pois os pais perderam a autoridade. O fato é que realmente os tempos mudaram, como outros tempos anteriores a nós mudaram e certamente os tempos posteriores a nós mudarão também, e que ótimo que hoje os jovens tem direitos, é assim que deve ser, hoje são considerados pessoas, sujeitos de direitos iguais aos demais, agora a perca de autoridade, ah ... sim... essa questão requer um entendimento primeiro da vida pessoal e familiar de cada um, como eu enxergo o exercício da autoridade, qual é didática que aplico na minha vida familiar, os filhos são nossa continuidade, de certo que se educamos com violência, eles aprenderão a violência, se educamos com autoritarismo, eles aprenderão o autoritarismo, se educamos com relaxamento, eles aprenderão o relaxamento, se educamos sem ordem, eles aprenderam a desordem, mas se educamos com amor, respeito, doutrina e bons exemplos, isso os fará libertos e preparados para uma vida de justiça, repetindo o amor, o respeito, os bons exemplos, respeitando hierarquia e doutrina, sem a necessidade de imposições e muito menos, uso de força, poderão discordar mas o farão com respeito.
Nesse contexto trago aqui, algo de maior valor, fonte absoluta de informação e sabedoria, porém ignorado por muita gente quando se trata de sua vida pessoal e familiar e pouco ou nunca consultado quando se trata de educar filhos... A BÍBLIA !!! Interessante como as instruções são completas e absolutamente corretas e claras, logo pesquisei e separei algumas passagens que nos servem de fonte para as respostas que procuramos, podemos chamar isto de receita (porque não) pois o resultado de seguir esta iluminadas passagens certamente nos trará ganhos absolutos em nossa relação com os filhos... são 6 (seis) citações, boa leitura, inspiração e atitude ...
1- GÊNESIS 2:24 "Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne".
- A cumplicidade entre o marido e a esposa é algo que dá segurança aos filhos. Eles percebem quando os pais se dão bem, que existe amor e respeito na relação. Além de trazer paz para o convívio da família, será o principal exemplo que os filhos terão de como se relacionar com outra pessoa no futuro.
2- PROVÉRBIOS 22:6 "Educa a criança no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele".
- Educar um filho é a responsabilidade dos pais. Escola, igreja ou outra instituição estão para os pais como um suporte, uma ajuda. Os limites são estabelecidos pelo pai, mãe ou responsável legal.
3- DEUTERONÔMIO 6:6-7 "E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te".
- Mais uma vez uma passagem que nos diz que devemos ensinar nossos filhos. Além disso, podemos observar a importância de estar presentes na vida deles, aproveitando o tempo com atividades que deixarão boas lembranças no decorrer do tempo.
4- TIAGO 1:19 "Todo homem tem que ser rápido no ouvir, vagaroso no falar, vagaroso no furor".
- Quem não tem vontade de estourar quando um filho adolescente bate a porta do quarto ou responde de forma grosseira? E as crianças pequenas que não sabem como uma bola batendo insistentemente na parede pode irritar qualquer um? Respirar fundo, acalmar-se e estar aberto ao diálogo é uma boa forma de se conectar amorosamente com o filho. E mais uma vez, ser o exemplo de equilíbrio que as crianças e adolescentes tanto precisam.
5- JOÃO 15:19 "Se vocês pertencessem ao mundo, ele os amaria como se fossem dele. Todavia, vocês não são do mundo, mas eu os escolhi, tirando-os do mundo; por isso o mundo os odeia".
- O mundo tem muitas coisas a oferecer aos nossos filhos. Porém, muitas delas são destrutivas. Drogas, crimes, uma vida com luxúria e sem limites morais podem ser atrativos para os jovens. Podemos criar costumes familiares, alicerçados no amor, na honestidade, na oração, na frequência à igreja e até no estudo da Bíblia, que irão desestabilizar qualquer influência da mídia ou de colegas. Assim ensinaremos nossos filhos a estarem no mundo, mas não pertencerem a ele.
6- COLOSSENSES 3:20-21 "Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor. Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo".
- Aqui vemos que os filhos têm obrigações com os pais.Porém, os pais também têm com os filhos. Uma fala cheia de nervosismo, gritos e impaciência minam o bom relacionamento. São atos que podem causar mágoas e tristeza para ambos. A disciplina com repeito dá mais resultados do que a disciplina imposta com violência física ou moral.
Por
Lincoln Carvalho, Consultor e Orientador Social.
segunda-feira, 24 de abril de 2017
Fale com as crianças e adolescentes sobre assédio sexual antes que as primeiras dúvidas apareçam
Um levantamento realizado nos Estados Unidos mostrou que um a cada seis meninos e uma a cada quatro meninas sofrerá abuso ao longo da vida. E, segundo a ONG Childhood Brasil, que combate a violência sexual contra menores, apenas 10% das vítimas não conhecem os criminosos.
“Evitar o assédio sexual contra crianças exige o enfrentamento de tabus”, diz a psicanalista Rose Miyahara, coordenadora de formação do Centro de Referência ás Vítimas de Violência Sexual do Instituto Sedes Sapientiae, em São Paulo. “Um deles é o fato de que pode, sim, surgir na família. É preciso ficar de olho.” Segundo ela, abusadores normalmente não conseguem esconder os sinais mais discretos, como olhares ou declarações em que forma e conteúdo não combinam. É quando um tio, por exemplo, diz: “Que bundinha linda desta menina!”, com tom de elogio pueril, mas cunho claramente sexual. Cabe aos pais, sobretudo á mãe, aceitar que isso é possível e permanecer atenta.
No lugar de entrar em paranoia e afastar as crianças do convívio familiar ou social, indica-se prepara-las para identificar o assédio, tentar pará-lo e pedir ajuda. Tal educação começa cedo, em casa. Um dos primeiros passos: ensinar os filhos a nomear as partes do corpo de maneira apropriada á idade e, ao mesmo tempo, orientá-los sobre o que é íntimo e só deve ser tocado por eles ou pelos pais, exclusivamente durante a higiene ou cuidados com a saúde. Tão logo possível, a partir dos 4 ou 5 anos, eles já podem aprender a lavar os genitais sozinhos e entender que essa é uma tarefa só deles. “Com essa idade, a criança precisa saber que seus órgãos sexuais são apenas dela e devem ficar guardados”, afirma Anna Flora Werneck, responsável pela Gestão do Conhecimento da ONG Childhood Brasil. “Deixar bem claras as noções do que é público ou privado.”
A partir do momento em que a criança passa a frequentar a casa de amigos e outros círculos sem os pais, a instrução deve ser mais direta e objetiva. Dada a gravidade do tema, abre-se exceção a uma regra mestra em educação: responder apenas aquilo que os filhos perguntam. Quando o assunto é assédio sexual, não se aconselha esperar que os questionamentos surjam. Até porque, quando isso acontece, pode ser sinal de que algo já vai mal. Nessa fase, os pais precisam deixar claro o que pode e o que não pode. Converse com a criança e explique as várias situações que indicam que alguma pessoa a está molestando.
Com a chegada da adolescência, á medida que os filhos tornam-se independentes e rebeldes e tudo ganha contorno de controle. Por isso, mantenha o diálogo aberto desde cedo. Caso o adulto tenha tanta dificuldade de entrar no assunto que o diálogo pareça impossível, ele próprio deve procurar ajuda especializada. Um estudo publicado recentemente na revista científica Journal of American Medical Association mostrou que adolescentes que conversam com os pais sobre sexo tendem a ter comportamentos mais seguros, como usar preservativos. “É importante ainda tratar o sexo como algo natural, prazeroso, sim, mas que exige cuidado”, diz Rose Miyahara. Os pais não podem ter medo de passar por chatos. Precisam, sempre que for oportuno, emitir sua opinião sobre o que é adequado ou não, impor regras e limites sem privar os filhos de explorar o mundo.
“Os jovens devem ter a garantia de que, quando estão em risco, por mais absurdo que seja o ato que eles ou os amigos tenham cometido, podem recorrer á ajuda dos pais”, afirma a especialista. Com essa certeza, estarão preparados para fugir de enrascadas. É preciso, ainda, ficar atenta aos relatos dos filhos e a mudanças bruscas de comportamento. “A criança dá sinais. Esteja aberta para percebê-los”, alerta Rose. Entre os sintomas mais comuns estão dor ou dificuldade para ir ao banheiro, infecções de urina persistentes, falta de apetite, sonolência exagerada ou apatia repentinas. Se a suspeita for confirmada, denuncie e peça ajuda. Há três canais para isso: a delegacia, o disque 100 e o conselho tutelar.
O calor do momento pode dar a sensação de certa impotência e de risco iminente. Prevenir a violência sexual, porém, é um trabalho diário e bem-sucedido na maioria dos casos. Vale a pena encarar essa tarefa.
Para começar a conversa
Filmes que ajudam a abrir o diálogo e esclarecer dúvidas sobre o assunto:
Defenda-se
Produzida pela campanha de mesmo nome, a série está disponível no site defenda-se.com. Os vídeos curtos tratam com linguagem apropriada para crianças os temas relacionados á prevenção da violência sexual, como medidas para se proteger, denunciar e também como diferencias carinho de abuso.
Indicação A partir de 5 anos.
Que abuso é esse? E que exploração é essa?
Fruto da parceria ente a ONG Childhood Brasil, que combate a violência sexual, e o Canal Futura, os vídeos (publicados no YouTube) mesclam diálogos simples entre bonecos, em um cenário que remete a uma vila, com entrevistas com especialistas no assunto. É excelente tanto para tirar dúvidas dos adultos como para ajudar as famílias a abordar o tema.
Indicação A partir de 12 anos.
Homens, Mulheres & Filhos
Centrado em um grupo de alunos de uma escola e seus pais, o filme, do mesmo diretor deAmor sem Escalas e Juno, mostra de que forma a internet pode colocar os relacionamentos em risco, a exposição aos crimes e distúrbios sexuais. Embora o assédio seja uma história secundária, o drama é uma boa oportunidade para reavaliar comportamentos e abrir o diálogo em casa sobre temas tão delicados.
Indicação: Adolescentes.
Confiar
Dirigido por David Schwimmer (O Ross, de Friends), o filme é um retrato fiel dos casos de abuso em que as vítimas são levadas a duvidar de que tenham mesmo sofrido violência. Uma garota á beira dos 14 anos começa a conversar online com um homem. Ele diz ser adolescente, e ela só descobre a verdade ao encontrá-lo.
Indicação: Adolescentes.
segunda-feira, 17 de abril de 2017
Olhos bem abertos !!!
A exploração sexual de crianças e adolescentes, infelizmente, é uma realidade no Brasil e no mundo, inclusive no turismo. Todos os anos, em diversos lugares do planeta, pessoas viajam. Seja a trabalho ou a lazer.
Por isso, o Conselho de Estocolmo, a Polícia Sueca e a World Childhood Foundation (Childhood) criaram a campanha “Resekurage”, que significa coragem de viajante, para conscientizar as pessoas que testemunharam casos de exploração sexual de crianças e adolescentes a denunciarem. O pensamento para chegar na mensagem da campanha foi:
“Ousar reconhecer que você pode testemunhar uma situação de exploração sexual de crianças e adolescentes em sua viagem. Ousar ver e dizer o que você viu é mostrar que você tem a coragem de viajante.”
Por isso, pedimos que mantenha seus olhos bem abertos, não só quando estiver viajando, mas caso desconfie de alguma situação de violência sexual com crianças e adolescentes, e fale o que você viu. Meninos e meninas ao redor do mundo são abusados ou explorados sexualmente, todos os dias. Se suspeitar de algo, denuncie! Disque 100, baixe o aplicativo Proteja Brasil ou entre em contato com o Conselho Tutelar ou Polícia local.
Mantenha seus olhos bem abertos! #EyesWideOpen
quinta-feira, 13 de abril de 2017
Com os campeões de Jiu Jitsu
quinta-feira, 30 de março de 2017
Jogo educativo para incentivar o hábito da leitura
Você acha que ler é importante para a educação dos seus filhos, mas eles só se interessam por joguinhos em computador e iPad? Pais que desejam formar crianças leitoras estão começando a entender que a tecnologia pode ser grande aliada na educação. Foi pensando nisso que criamos o Devoradores de Livros, site de incentivo à leitura, que ensina, estimula e diverte, além de complementar o ensino infantil.
A plataforma faz uso da tecnologia aplicada à educação literária, é voltada para séries iniciantes e funciona assim: ao ler um livro na biblioteca, em casa ou no tablete, a criança procura se o quiz da obra está disponível (há uma lista bem grande no site), a criança, então, responde ao jogo de perguntas e respostas sobre o livro, e é premiada, virtualmente, de acordo com o seu desempenho. À medida que vai acertando as questões, o leitor pode trocar as “moedas” que ganhou por acessórios para turbinar seu avatar [mascote].
O site foi criado a partir da nossa própria experiência. Guilherme, filho da Jéssica, conheceu plataforma semelhante em uma escola alemã. Empolgado, leu mais de 50 livros em um ano e pediu para fazer quizzes de títulos brasileiros também. A vontade de ler e brincar com histórias de livros nacionais, respondendo aos quizzes, nos levou a pesquisar e buscar a conceituação pedagógica necessária para a criação de um site adequado à realidade brasileira.
A ideia do Devoradores de Livros é trazer, em alguns anos, o maior número de quizzes para que a criança possa encontrar seu livro predileto. Hoje, cerca de 600 títulos/jogos estão disponíveis para crianças e escolas do País. A plataforma está em fase de teste em instituições da rede municipal do Rio de Janeiro. Nas escolas, com o acesso às bibliotecas e salas de leitura, a criança decide entre as várias opções de livros e pode refinar sua escolha, encontrar seu perfil e se tornar o autor de sua própria leitura. É importante que a escolha do livro seja feita livremente pela criança, de acordo com seus interesses, faixa etária e fluência. A leitura, então, passa a ser feita com atenção, pois as crianças querem ter certeza de que irão ganhar pontos ao marcar respostas corretas.
A proposta do site parte do princípio de que a leitura é uma atividade que demanda iniciação e que uma das maneiras mais eficientes de promovê-la é oferecer um “banquete” de livros às crianças. O estímulo pela brincadeira se transforma em atividade espontânea e a criança se torna devoradora [de livro] à medida que é exposta a diversos autores, ilustrações e temas, tendo mais chance de gostar do que lê.
sexta-feira, 24 de março de 2017
Por que colocar as crianças na escola aos 4 anos?
Por: Viviane Stacheski*
No ano passado foi sancionada a Lei 12.796/2013, que tornou obrigatória a educação dos 4 aos 17 anos. Com isso, toda criança deve ingressar no ambiente escolar com a mesma idade, independentemente da classe social ou dos ideais que seus pais defendem.
Reconhecendo a importância da educação infantil para o desenvolvimento global da criança, é interessante parar e analisar essa determinação, considerando dois cenários diferentes. Um deles tem as crianças que são cuidadas por pais ou pessoas que se preocupam com os cuidados físicos, mas não com o cognitivo. Para elas, o ingresso antecipado na escola é sinônimo de mais oportunidades para o desenvolvimento físico, emocional, psicológico e social. Nesse caso, elas estarão mais aptas para o processo de alfabetização e mais familiarizadas com o ambiente escolar.
Por outro lado, existem aquelas crianças que têm a oportunidade de conviver com pais que se fazem presentes e, além do cuidado físico, também se preocupam com o aspecto cognitivo e cultural, promovendo muitas atividades que possibilitam o desenvolvimento em todas as áreas. Esses pais, por vezes, não gostariam de colocar seus filhos “tão pequenos” na escola.
Mas iniciar a vida escolar com 4 anos faz bem para a criança e o Brasil também se beneficia. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil ocupa o 84.º lugar em tempo de estudo – com uma média de 7,2 anos, contra 12,6 anos do primeiro colocado. O ingresso aos 4 anos é uma tentativa de atingir o que é indicado pelo Pacto Nacional da Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), em que se propõe que os alunos estejam alfabetizados até o fim do terceiro ano do ensino fundamental (antiga segunda série), ou seja, com 8 anos. Essa meta de alfabetização foi estabelecida pelo Plano Nacional de Educação (PNE) em junho de 2014.
Estabelecer um pacto para que a alfabetização ocorra até os 8 anos é uma tentativa de diminuir as diferenças de desenvolvimento, especialmente pelo fato de que muitas escolas iniciam esse processo antes mesmo do primeiro ano do ensino fundamental, enquanto outras deixam todos os estímulos para serem iniciados nessa idade, gerando uma alfabetização tardia. E por que falar de alfabetização se o assunto é o ingresso da criança aos 4 anos na escola? Porque defende-se que é na fase dos 2 aos 7 anos – intitulado de estágio pré-operatório – que são desenvolvidas a linguagem, o simbolismo e a internalização das ações exteriores, todos promovidos pela educação infantil. Todos os processos de aprendizagem estão interligados.
Apesar de dividir opiniões, a oportunidade de entrar antes na escola dará subsídio para desenvolvimentos posteriores, inclusive para a alfabetização. Além disso, o maior tempo de permanência do aluno na escola ajuda o país a ocupar um posicionamento melhor no ranking mundial.
Publicidade
*Viviane Stacheski é coordenadora dos cursos de pós-graduação em Letramento e Educação Infantil e Alfabetização do Centro Universitário Internacional Uninter.
[Fonte: Gazeta do Povo]
Imprensa local fazendo menção ao nosso serviço de assessoria
http://taipatv.blogspot.com/2017/01/vereador-cajatiense-contrata-assessor.html?spref=fb
VEREADOR CAJATIENSE CONTRATA ASSESSOR
Vereador contrata assessor parlamentar para auxiliar na tarefa legislativa e faz declaração publica de transparecia.
![]() |
Ari e Lincon Carvalho. |
Dando continuidade ao compromisso firmado com a população de atendê-los adequadamente fazendo o melhor dentro dos limites que a lei estabelece, informo que com recursos próprios firmei parceria com Lincoln Carvalho, Consultor Social, que será meu Assessor Parlamentar e cumprirá horário na Câmara Municipal para ouvir a todos que necessitem de meus trabalhos, estamos tratando dos acertos legais para isso e acreditamos que já na próxima semana ele estará disponível, Obrigado mais uma vez a todos pela confiança e juntos vamos fazer de 2017 um grande ano.
Assinar:
Postagens (Atom)
Participação e entrevista no Programa Exporte Vale, contei toda a história do Conselho neste programa !!!
PARA ASSISTIR O VÍDEO NA ÍNTEGRA BASTA CLICAR NA IMAGEM E FAZER O LOGIN NO FACEBOOK

-
No dia 31 de outubro, estive na Escola Frutuoso Pereira de Moraes falando aos alunos do 3° ano sobre minhas experiências profissionais, ...
-
-
Marcando a história do CTC, atuais e ex-Conselheiros e também funcionários receberam a Moção de Aplausos por indicação do Vereador Geraldo D...